A EVOLUÇÃO DO TECIDO NA ANTIGUIDADE – Parte 2

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Por Queila Ferraz Monteiro

É sabido que cada tecido tem a sua história; e o que fascina o estudante que se inicia no universo dos “panos” é a relação histórica que determina as condições de sobrevivência dos povos no contato com a natureza, fazendo nascer daí a moradia, a alimentação e a vestimenta.

Nessa relação, a casa e o tecido seguem caminhos paralelos: os corpos não sobrevivem estando nus, ou dormindo ao relento.

Dessa relação nascem ainda uma culinária e uma religião, pois é preciso agradecer a Deus “o pão nosso de cada dia”. Nasce também um sistema político, capaz de proteger a terra conquistada e garantir esse pão. 

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A EVOLUÇÃO DO TECIDO NA ANTIGUIDADE – Parte 1

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PALAVRAS CHAVE: TECIDO, CULTURA E HISTÓRIA  

RESUMO

A história do tecido documenta a evolução das culturas humanas do seu estado nômade para a formação das comunidades civilizadas que fizeram nascer os grandes impérios da antiguidade.

O volume dos tecidos, seu luxo e a procedência das fibras, sempre foram sinônimo de status e poder.

Nos antigos impérios, os trajes reais, os sacerdotais e as vestes dos guerreiros, marcam esta condição, que está bem registrada no nosso primeiro documento, que é a Bíblia.

Nele, podemos ver para além da função, o valor de sagrado impresso no tecido.

 

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ATRAVÉS DOS TEMPOS

Exposição de chapéus conta a história do século XX
 

O criador de chapéus mais moderno do Rio de Janeiro está com uma exposição no Shopping da Gávea. As criações de Denis Linhares estão na mostra “Grande Prêmio Brasil, o chapéu através dos tempos”, que faz um passeio pela história do século XX através da evolução dos modelos de chapéus durante os anos.

Mais

Trajes Históricos – Gótico

Seguindo com a série de trajes historicos, aqui vai o segundo – o Gótico.

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“Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo.

Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.”

Notre Dame, Paris, France

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Tudo o que você sempre quis saber sobre as pin-ups, sem nunca ousar perguntar

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Desenhadas ou fotografadas, elas encarnam há um século o ideal feminino de homens carentes, e tiveram em Marylin Monroe seu principal símbolo

 “Oops! Deixei cair a minha calcinha…”, exclama uma linda garota, com uma perna para cima e os seios arrebitados. Sexy, sorridente e bobinha, tal é o estereótipo da pin-up. Uma garota de papel que os esportistas nos vestiários ou os soldados nos quartéis penduram por meio de alfinetes (to pin-up), há mais de um século. Que ela seja desenhada ou fotografada, numa revista ou num calendário, a pin-up não é uma mulher de verdade, e sim uma fantasia: ela é feita para ser devorada com os olhos, e não para casar.

Reuters  
Marilyn Monroe, a pin-up prototípica, posa para um retrato, registrado em 1956

A bela está sempre desnudada, porém raramente nua. Isso porque o gênero
pin-up, também chamado “cheesecake” (bolo de queijo), é fundamentalmente pudico. Os homens permanecem fora do cenário; as partes genitais ficam escondidas e o ato sexual é apenas sugerido, nunca consumido. O que explica o porquê do atual desvalimento da pin-up, considerada como obsoleta nesses tempos de licença sexual: daqui para frente, ela que conheceu sua hora de glória nos anos 1930-1950, nos Estados Unidos e no resto do mundo, está se vendo relegada às páginas especiais da revista “Playboy”, ao calendário da Pirelli e à “página 3” dos tablóides britânicos.

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Trajes Históricos – Traje Românico

Quando estava na faculdade, a Denise teve que fazer um trabalho sobre trajes históricos. A grande sacada foi fazer em forma de ímã de geladeira, aí ela foi vestindo a bonequinha e explicando cada período histórico.

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A partir de hoje vamos publicar todos os trajes, com um resumo das características de cada época. Começamos com o Traje Românico.

 Arte medieval

“Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. ”

“O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Românico

É um dos principais estilos  do período medieval. Se o Rei Artur existiu, ele viveu por essa época e se vestia mais ou menos com este tipo traje, mas teria usado calça, que era como se vestiam os bárbaros saxões. Para mais exemplos do vestuário da época, a Prof. Queila recomenda o filme Tristão e Isolda. Neste filme preste atenção à roupa do sacerdote que realiza o casamento: é a primeira roupa eclesiástica da história.

 

Roupas Medievais e Moda Medieval

crown, 1200sShoes

Leia mais aqui, aqui e aqui.

Moda e Identidade Brasileira (Parte 2)

(parte 1)

Compreender o processo que desencadeou essa efervescência de moda no Brasil é essencial, para que não se perca um rico potencial criador. Esse mercado ganhou proporções de relevância, tanto do ponto de vista econômico, quanto cultural, demandando por um estudo acerca da sua importância nos costumes, na identidade e na economia nacional.

Por um outro lado, segundo Wandy Cavalheiro, o avanço dos negócios da moda, da eficiência tecnológica e dos resultados econômicos têm levado à busca da compreensão do fenômeno da moda, desencadeando seu estudo e levando-a a ser tratada seriamente neste país, pois, abarca não apenas a evolução do setor, como também um avanço da própria população brasileira.

“Freqüentemente, levantam-se questionamentos sobre a existência da moda, brasileira, tão frágil é o resgate de suas origens. Por décadas nos indagamos sobre seu percurso e significado, além, principalmente, de discorrer sobre sua real existência, como se mesmo nas cópias de grandes correntes internacionais não existissem marcas culturais que revelam adequação, relações com o espaço, com o clima e com a estética que surge da miscigenação, permeando singularidades e gerando a particularização da cultura brasileira.” (Castilho, 2001).

Acrescentamos ainda, a necessidade do desenvolvimento de estudos e pesquisas que visem ao aprofundamento e o desenvolvimento de conceituações de cunho científico, tendo em vista a escassez de material teórico e atualizado nessa área.

Assim, esta pesquisa tem por objetivo geral identificar as características da moda que desencadeiam um estilo brasileiro e contribuir para demonstrar que o estigma da cópia, estabelecido na área da moda brasileira, não é mais dominante.

O objetivo específico é fazer uma revisão bibliográfica e um resumo histórico desta aquisição de identidade brasileira, levando-se em conta fatores relevantes na formação da mesma, como fatores políticos e econômicos.

Desta forma, os questionamentos das idéias preconcebidas a respeito de moda e identidade brasileira são essenciais, bem como o é obter respostas para as seguintes questões: Existe um olhar brasileiro na moda? Quais os filtros brasileiros em relação à moda e o que está por trás deles? Existem particularidades sócio-econômicas a influenciar a moda? Onde estaria a nacionalidade numa produção de moda brasileira? O Brasil pode vir a ser um produtor ou criador de moda?

(Trecho do relatório final da pesquisa Moda e Identidade Brasileira, feito por Denise Pitta de Almeida, 2003, Faculdade de Moda da UNIP. Citar a fonte é reconhecer o trabalho intelectual do autor!)